A área contábil, em especial os reguladores e a academia, ainda precisam focar esforços na busca de metodologias para identificar e mensurar os ativos intelectuais. Por isso mesmo, hoje em dia, as informações prestadas pela contabilidade aos executivos, donos das empresas e investidores, de forma geral, vêm ocorrendo de maneira incompleta, levando-se em conta basicamente os chamados ativos tangíveis. Esta é uma das conclusões do Seminário “Ativos Intangíveis mudando para Ativos Intelectuais”, promovido pelo Instituto dos Contadores do Brasil (ICBR), que foi a reunião inaugural do Comitê Ativos Intangíveis mantido pela entidade.

Os debatedores do evento apontaram a importância dos contadores se debruçarem sobre o tema, que é de extrema relevância para o mundo dos negócios e para a própria sobrevivência da profissão. O conteúdo completo do Seminário estará disponível no Portal do ICBR.

O palestrante Charles Holland, associado ao ICBR, sócio aposentado da EY e contribuinte em diversas comissões técnicas no IBGC, ANEFAC e APC, destacou que, atualmente, 90% do valor de mercado das empresas do S&P 500 – índice do mercado de ações que reúne as 500 maiores empresas listadas nas Bolsas norte-americanas - são atribuídos aos ativos intelectuais. E, apesar disso, ainda não há uma metodologia capaz de identificar com confiabilidade esses ativos.