Anderson Vicente Possebon
Após
a leitura do texto inaugural do ilustríssimo Manoel Raimundo Santana Farias, o
qual nos trouxe a luz da matéria, alguns dos temas que mais desafiam aos
acadêmicos e aos praticantes da atividade contábil no Brasil, tive o sentimento
de expor um pensamento complementar com o intuito de agregar a este material, o
qual posso dizer já estar muito bem elaborado por si só.
Minha
opinião sobre “O impacto da revolução tecnológica na contabilidade” o qual
tenho acompanhado desde o ano de 1.999, é que já houve uma expansão imensurável
até dos dias atuais e não podemos negar seus ganhos, por exemplo, ? e os
impactos positivos que estes resultados têm trazidos bem como a relevância do
profissional contábil para sociedade empresarial ao qual estiver incorporado.
Não
penso que a contabilidade irá acabar por esta evolução do setor contábil, mas o
profissional tem a necessidade ou o termo mais apropriado, o profissional
contábil tem a “obrigação” de expandir suas competências para além da preparação
e apresentação de Demonstrações Financeiras ao fisco ou para clientes internos.
A
expertise do profissional contábil precisa ir muito além das Demonstrações
Financeiras, as quais não são o único produto de seu trabalho. O Contador
precisa estar atento a um rol de legislações que será relevante para o melhor
funcionamento possível da sociedade empresária. Este meu pensamento surge já
com a necessidade de ter a melhor forma de constituição da pessoa jurídica,
tanto da atividade operacional como quando couber a inclusão e Holding
Patrimonial, Administrativa, Mista entre outras.
O
acompanhamento diário e periódico das diversas normas tributárias das esferas
Federal, Estadual, Municipal, Trabalhista e Previdenciária também se faz
relevante bem como a sua correta aplicação.
Por
esta breve exposição de raciocínio, sou da opinião de que o profissional contábil
deve estar atento às alterações do mercado ao qual estamos inseridos. Devemos
estar preparados para atuar diante das constantes mudanças e as sociedades
empresariais serão as principais beneficiárias, pois terão profissionais com
maior habilidade para apoiá-las nas suas diversas demandas.
* Anderson
Vicente Possebon é associado do ICBR.